Filho e mãe de Anderson do Carmo disseram que marido da deputada passava mal após remédios e refeições em casa
Flordelis postou foto do marido - Reprodução
Rio - O advogado que
defende a família do pastor Anderson do Carmo vai pedir à delegada
Bárbara Lomba, titular da Delegacia de Homicídios de Niterói, São
Gonçalo e Itaboraí (DHNSG), que investigue o crime de homicídio tentado
contra o pastor, anterior à sua morte. Anderson foi morto em casa, em
Pendotiba, Niterói, no dia 16 de junho.
Um dos filhos do casal Flordelis e Anderson disse em
depoimento que o pastor vinha reclamando de que passava mal quando comia
em casa ou tomava remédios administrados pela deputada federal do PSC
ou por outros filhos. O depoimento da mãe da vítima, Maria Edna Virgínio
do Carmo, 64, na quarta-feira confirma esta versão.
O advogado Ângelo Máximo, representa Maria
Edna Virgínio do Carmo e Michele do Carmo, respectivamente, mãe e irmã
de Anderson. Ele defende que o pastor reclamava de mal-estar porque
estavam tentando matá-lo. O advogado diz que antes do crime que o matou,
o pastor vinha sofrendo atentados e envenenamento. "Toda substância
química que causa lesão ao corpo é envenenamento", explica. Ele
acrescenta que não teve acesso às investigações.
"Vamos pedir que a delegada Bárbara Lomba investigue o
que o filho do pastor e a mãe disseram. Houve uma tentativa de
homicídio não consumada por vontade alheia aos seus algozes", diz.
Ângelo Máximo acrescenta que o depoimento da mãe de Anderson, Maria
Edna, foi positivo, esclarecedor, estarrecedor e comprometedor.
A assessoria de Flordelis diz que a questão já foi
comentada pela deputada durante coletiva de imprensa. Na ocasião, a
pastora justificou a administração dos medicamentos dizendo que o marido
tinha crises de ansiedade e possui exames recentes que comprovam o
tratamento.
Segundo apurou O DIA, há vários
problemas familiares envolvendo Flordelis e o marido. O advogado da
família de Anderson voltou a falar que Flordelis está atrapalhando as
investigações. Ele pede que o Supremo Tribunal Federal libere a
investigação sobre a deputada.
Flávio Rodrigues de Souza, 38, filho biológico da
pastora está preso acusado de matar o pai. Além dele, Lucas Cézar dos
Santos de Souza, de 18, filho adotivo do casal, também está detido por
participar do crime. Eles estão presos na Delegacia de Homicídios de
Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG).
Mãe de pastor Anderson presta depoimento
Após mais de três horas de depoimento, na quarta-feira, a aposentada Maria Edna disse que não considera mais Flordelis como sua nora. A mãe de Anderson, que é de São Miguel Paulista — interior de São Paulo — está no Rio desde o último sábado. No domingo ela participou de um ato em homenagem a Anderson. "Esquece que ela é a minha nora. Porque ela não é minha nora. Nora que é nora não faz isso", ao se referir a deputada e pastora Flordelis dos Santos Souza (PSD). Na DHNSGI, a aposentada esclareceu que foi a especializa porque quis, na iniciativa de ajudar os investigadores no caso.
Após mais de três horas de depoimento, na quarta-feira, a aposentada Maria Edna disse que não considera mais Flordelis como sua nora. A mãe de Anderson, que é de São Miguel Paulista — interior de São Paulo — está no Rio desde o último sábado. No domingo ela participou de um ato em homenagem a Anderson. "Esquece que ela é a minha nora. Porque ela não é minha nora. Nora que é nora não faz isso", ao se referir a deputada e pastora Flordelis dos Santos Souza (PSD). Na DHNSGI, a aposentada esclareceu que foi a especializa porque quis, na iniciativa de ajudar os investigadores no caso.
Delegada fará reconstituição
Está batido o martelo. Por hora, a delegada Bárbara
Lomba — titular da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo,
Itaboraí e Maricá (DHNSGI) — está disposta e fará a reconstituição
simulada da morte do pastor Anderson do Carmo Souza. A simulação
acontecerá nos dias seguintes ao Supremo Tribunal Federal (STF)
autorizar a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio investigue a
deputada federal Flordelis dos Santos Souza (PSC).
Como O DIA divulgou, o ministro Dias Toffoli, presidente do STF, estuda monocraticamente o caso Flordelis e como vai orientar a Polícia Civil do Rio e o Ministério Público (MPRJ) no caso. Uma fonte ouvida pelo DIA garante que o magistrado será favorável a ajudar "no que for necessário à investigação".
A DHNSGI enviou no dia 28 de junho um pedido ao STF para investigar a deputada federal Flordelis, já que ela possui foro privilegiado e o crime não ocorreu em razão das funções do mandato da parlamentar. Como o Judiciário está de recesso, o presidente do STF estuda o caso monocraticamente.
Como O DIA divulgou, o ministro Dias Toffoli, presidente do STF, estuda monocraticamente o caso Flordelis e como vai orientar a Polícia Civil do Rio e o Ministério Público (MPRJ) no caso. Uma fonte ouvida pelo DIA garante que o magistrado será favorável a ajudar "no que for necessário à investigação".
A DHNSGI enviou no dia 28 de junho um pedido ao STF para investigar a deputada federal Flordelis, já que ela possui foro privilegiado e o crime não ocorreu em razão das funções do mandato da parlamentar. Como o Judiciário está de recesso, o presidente do STF estuda o caso monocraticamente.
Fonte
O DIA
O DIA
*Colaborou Beatriz Perez
Por
RAFAEL NASCIMENTO
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