Jaciane Maria, de 40 anos, contou
com a ajuda da outra filha, Larissa Marques, de 22 anos, e de um tio, um
pedreiro de 54 anos, que está foragido. Foto: Facebook/Reprodução
A
Polícia Civil anunciou como crime passional a morte do cabo da Polícia Militar
Elias Matias Ribeiro, de 49 anos, que teve o corpo carbonizado em um canavial
em Araraquara, município do interior de São Paulo. O corpo foi encontrado no
banco da frente de um carro em chamas na madrugada de terça-feira (4), junto ao
colete balístico, arma, carregador e algemas do policial.
A
Delegacia de Investigações Gerais (DIG) informou que Ribeiro foi morto a mando
da namorada dele, Jaciane Maria, de 40 anos. Ela decidiu matar o namorado após
descobrir que ele tinha um caso com sua filha mais nova, de 20 anos.
Segundo
a investigação, Jaciane namorava o PM havia cinco meses. No fim de semana, ela
teve acesso a um vídeo íntimo do namorado e a filha mais nova. Revoltada com o
caso, decidiu matá-lo.
Para
o crime, ela contou com a ajuda da outra filha, Larissa Marques, de 22 anos, e
de um tio, um pedreiro de 54 anos, que está foragido. Na noite de
segunda-feira, dia 3, a mulher atraiu o policial para sua casa e, enquanto ele
dormia, o tio o matou com golpes de marreta. A arma usada no crime foi
encontrada na casa dele. A mulher e a filha foram presas na tarde de
terça-feira e confessaram o crime.
De
acordo com a polícia, a filha ajudou a mãe e o tio a colocarem o corpo da
vítima no carro do policial, junto com o colchão ensanguentado. O veículo foi
levado a um canavial, próximo à divisa com Américo Brasiliense, e incendiado
com o corpo dentro.
Cabo da PM Elias Matias estava a
um mês de se aposentar. Foto: Facebook/Reprodução
Os
três suspeitos deixaram o local no carro da filha. Marcas de pneus compatíveis
com os do carro dela foram detectadas no local Para confirmar a identidade da
vítima, foi necessário exame de arcada dentária.
As
duas mulheres tiveram as prisões temporárias decretadas. Elas foram indiciadas
por homicídio qualificado, por motivo fútil, recurso que impediu a defesa da
vítima, e destruição do corpo. As acusadas não tinham apresentado advogado até
a manhã desta quarta-feira (5). O tio delas está sendo procurado pela polícia.
O
cabo Matias era policial desde 1990 e trabalhava no 13º Batalhão da PM em
Araraquara. Ele era motorista do comandante da unidade e estava a um mês de se
aposentar. Durante quase 20 anos, o PM integrou o Corpo de Bombeiros de São
Carlos e, em 2010, foi escolhido o “Bombeiro do Ano”.
O
comando do 13º BPM/I de Araraquara divulgou nota manifestando pesar pela morte
do policial, “que deixa filhos, familiares e muitas saudades aos amigos e
companheiros de trabalho”. Fonte (Via: Agência Estado)
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