Samuel Cunha, morto a facadas pelo próprio filho em Camboinhas, área nobre da Região Oceânica da cidade, na tarde desta quarta-feira, era médico endocrinologista e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF)
Médico foi assassinado pelo próprio filho em Camboinhas, área nobre de Niterói - Reprodução
Rio - Samuel Cunha,
morto a facadas pelo próprio filho em Camboinhas, área nobre da Região
Oceânica de Niterói, na tarde desta quarta-feira, era médico
endocrinologista e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF).
O
autor do crime, Cristian Limpias Cunha, 32 anos, agrediu a irmã, que
fazia uma queixa na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) da
cidade quando o pai acabou assassinado.
"Na manhã de ontem (quarta), o autor teria agredido a irmã. Ela, então, foi registrar queixa da agressão na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), no Centro de Niterói. Enquanto a mulher registrava a ocorrência, o irmão cometeu o assassinato do pai", disse a delegada Bárbara Lomba, titular da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI).
Cristian foi preso em flagrante ainda na cena do crime e confessou ter matado o pai. Segundo fontes da polícia, ele teria esquizofrenia e seria usuário de drogas, tendo usado quando cometeu o assassinato. A família, que mora em uma casa em Camboinhas, foi atingida há três meses por outra tragédia: a perda da mulher do médico e mãe do assassino.
"Na manhã de ontem (quarta), o autor teria agredido a irmã. Ela, então, foi registrar queixa da agressão na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), no Centro de Niterói. Enquanto a mulher registrava a ocorrência, o irmão cometeu o assassinato do pai", disse a delegada Bárbara Lomba, titular da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI).
Cristian foi preso em flagrante ainda na cena do crime e confessou ter matado o pai. Segundo fontes da polícia, ele teria esquizofrenia e seria usuário de drogas, tendo usado quando cometeu o assassinato. A família, que mora em uma casa em Camboinhas, foi atingida há três meses por outra tragédia: a perda da mulher do médico e mãe do assassino.

O corpo de Samuel Cunha foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de NIterói. Ainda não há informações sobre o velório e sepultamento da vítima.
Pelas redes sociais, pessoas que conviveram com
o médico lamentaram a sua morte e destacaram sua dedicação com
profissional.
"Aquele médico incrível que olhava o paciente nos
olhos. Que ficava o tempo que fosse necessário, até que não houvesse
mais dúvidas. Que se alegrava em contar orgulhoso, das suas aulas na
UFF. Enquanto acadêmico e professor. (...) Aquele médico que de uma
simples consulta, se tornou uma amizade.
Que sempre mencionava o quanto
amava seus filhos, e família. (...) Perder a vida, através de alguém que
sempre protegeu e amou. Que descanse em paz.... Dr. Samuel Cunha",
escreveu uma amiga.
Samuel trabalhava no PAM de Alcântara há mais de 30
anos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde de São Gonçalo. "Que
tristeza Senhor. Dr. Samuel Cunha, descanse em paz!!", escreveu uma
pessoa em rede social, que o conhecia do Posto de Atendimento Médico.
O profissional dava aulas no curso de medicina da
Universidade Federal Fluminense (UFF) desde 1976 e estava próximo de se
aposentar. Em nota, a instituição lamentou a morte de Samuel.
"Com profundo pesar, comunicamos a morte do servidor
Samuel Cunha, médico e professor do curso de medicina da UFF. A
Universidade Federal Fluminense lamenta a morte do professor e manifesta
a solidariedade com os familiares e com todos aqueles que fizeram parte
de sua vida acadêmica", diz o texto.

Por
Adriano Araujo e Rafael Nascimento
Fonte O Dia
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