
Em seu tradicional pronunciamento de
Ano-Novo, o papa Francisco convocou os líderes mundiais a fazer mais
pelos refugiados e migrantes, a quem chamou de “os mais fracos e
necessitados”.
A temática dos refugiados foi escolhida pelo pontífice como tema do
51º Dia Mundial da Paz da Igreja Católica, celebrado no primeiro dia do
ano. Cerca de 40 mil pessoas acompanharam o discurso desse dia 1º de
janeiro na Praça São Pedro, no Vaticano.
“Por essa paz, a qual todos têm o
direito, muitos deles estão dispostos a arriscar suas vidas em uma
jornada que é muitas vezes longa e perigosa. Eles estão dispostos a
enfrentar a tensão e o sofrimento”, disse Francisco.
O papa destacou que a paz é um direito
de todos e defendeu um esforço coletivo para não abandonar as populações
que deixam seus lares. “Por favor, não extingamos a esperança em seus
corações, não sufoquemos suas esperanças de paz.
É importante que da
parte de todos – instituições civis, educacionais, assistenciais e
eclesiais – exista o esforço de assegurar aos refugiados, aos migrantes e
a todos um futuro de paz”.
A situação dos migrantes e refugiados
tem feito parte das preocupações e da agenda do papa Francisco.
Recentemente, o pontífice se reuniu com expatriados muçulmanos em uma
viagem a Myanmar e Bangladesh.
Na ocasião, pediu a lideranças a solução
dos problemas que causaram as saídas dessas pessoas de suas cidades.
Em outro discurso no primeiro discurso do ano, durante missa na
Basílica de São Pedro, o papa questionou o consumismo da sociedade e
pediu que os fiéis pratiquem o silêncio como forma de reflexão sobre o
tema.
“Reservar cada dia um tempo de silêncio com Deus é guardar a nossa
alma, é guardar a nossa liberdade das banalidades corrosivas do consumo
e dos aturdimentos da publicidade”.
Fonte Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário