
“Trata-se de um retrocesso monumental e
cruel: três anos depois de o Brasil sair do mapa mundial da fome da ONU —
o que significa ter menos de 5% da população sem se alimentar o
suficiente —, a ameaça da fome volta a assombrar o povo brasileiro”,
disse ele.
Para o parlamentar, retirar mais de meio
milhão de famílias do BF é uma estratégia de Temer de atacar todas as
conquistas sociais e econômicas do povo brasileiro ao longo de décadas.
Outro meio milhão de famílias esperam
pelo benefício, sem qualquer previsão de serem contempladas.
Isso mostra
o agravamento da crise econômica e social, levando as pessoas a
procurar ajuda dos programas sociais.
“O desemprego alcançou o índice
mais alto da história, com mais de 14 milhões de desempregados . Isso
gera maior procura pelo Bolsa Família.”
Criado pelo ex-presidente Lula em 2003, o
Programa Bolsa Família retirou 42 milhões de brasileiros da extrema
pobreza.
Quando a presidenta Dilma Rousseff foi afastada pelo golpe
parlamentar, 13,9 milhões de famílias recebiam benefícios do Programa.
Esse número caiu para 12,7 milhões em julho de 2017, segundo dados do
Ministério do Desenvolvimento Social.
Zarattini observou que o ataque ao Bolsa
Família acontece simultaneamente a ações contra outros programas
sociais que colocaram o Brasil como exemplo mundial de combate à fome e à
miséria.
Um dele é o Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura
Familiar (PAA), cujos recursos foram drasticamente reduzidos.
O PAA é
para a compra da produção do pequeno agricultor, para distribuição a
hospitais, escolas públicas e presídios.
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Fonte Ouricuri em Foco
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