A manifestação realizada ontem (10) no
Centro de Petrolina, por familiares e amigos da menina Beatriz Angélica
Mota, de sete anos, assassinada em dezembro de 2015, no Colégio Nossa
Senhora Auxiliadora, centro da cidade, rendeu muito mais do que
cobranças ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que montou uma
força-tarefa para acompanhar o caso e até o momento não teria dado
respostas aos pais da menina.
Os participantes aproveitaram o momento para criticar os políticos, que segundo eles, tiam feito muitas promessas “apenas para aparecer”.
“Nossos representantes políticos
falam coisas bonitas e saem na televisão cheios de promessas.
O tempo
passa e se torna inacreditável que as pessoas se proponham a um papel
desse… [Diz] que vai ajudar, que vai contribuir…
Essa luta aqui é cara,
já gastamos mais de 60 mil reais para continuar nessa campanha”, expôs Danilíria Cavalcante, durante o ato de ontem.
Já a mãe de Beatriz, Lúcia Mota, criticou o governo do estado.
Segundo ela, foram feitas muitas promessas e nada evoluiu. “Não estamos vendo resultado“, disse ela.
A mãe de Beatriz revelou que vai voltar ao Recife para cobrar
explicações.
Como forma de protesto, ela prometeu fazer jejum por tempo
indeterminado. Enquanto a angústia continua, as autoridades dizem que o
caso segue sob sigilo. Lamentável.
Fonte Carlos Britto
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